terça-feira, 14 de agosto de 2012

arol Wojtyla: «a evolução aplica-se a todos os animaiKs menos um» (1)



arol Wojtyla: «a evolução aplica-se a todos os animaiKs menos um» (1)

Se é verdade que o Papa Karol Wojtyla afirmou que «a teoria da evolução é mais do que uma hipótese», é também verdade que a considerava «incompatível com a verdade sobre o homem». A contradição é só aparente: lendo a sua «Mensagem à Academia Pontifícia de Ciências», compreende-se que Wojtyla pretendia conciliar o evolucionismo com a «revelação» judaico-cristã, limitando o campo de aplicação do primeiro a todos os animais à excepção do homem.
A ideia aparece claramente no final do quinto parágrafo, quando Wojtyla diz que «teorias da evolução que (...) consideram a mente como emergindo das forças da matéria viva, ou como um mero epifenómeno desta matéria, são incompatíveis com a verdade sobre o homem. Também não podem fundamentar a dignidade da pessoa». No início desse parágrafo, Wojtyla explicara claramente que a preocupação do «magistério da Igreja» com a evolução se deve às consequências desta para a «concepção do homem», que a ICAR considera que foi «criado» separadamente dos outros animais por «Deus». Portanto, a divergência fundamental com a ciência funda-se na repugnância católica em reconhecer que o ser humano é um animal.
No parágrafo seguinte, Wojtyla precisa que o ser humano constitui «uma diferença ontológica, um salto ontológico», e afirma que esta «descontinuidade ontológica» não contradiz a «continuidade física» do universo, porque o «momento da transição para o espiritual» não seria «observável» pelas ciências da natureza.
A cosmovisão «excepcionalista» de Karol Wojtyla seria compatível com várias situações: a «criação» do ser humano, mas não dos outros animais (existentes e passados); ou a aceitação da origem evolutiva do homo sapiens, seguida da «inoculação espiritual» da «alma» em momento histórico incerto.
Em qualquer dos casos, Wojtyla parte de várias premissas erradas: que o homem é um animal fundamentalmente diferente dos outros; que o universo foi «criado» para o homem; que o universo foi «criado» com um propósito ético benigno; que a separação disciplinar entre vários ramos do conhecimento corresponde a uma compartimentação das parcelas da realidade; finalmente, que existe uma hierarquia entre as disciplinas do conhecimento humano, com a teologia no topo.
(continua)

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

DIA DA COMEMORAÇÃO DO BEM AVENTURADO JOÃO PAULO II

22 de outubro: Festa do Bem-aventurado João Paulo II

A Igreja celebra no dia 22 de outubro a festa do Bem-aventurado João Paulo II. 

JOÃO PAULO II ROGAI POR NÓS

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

RTP - O PAPA DE TODOS

O PAPA DE TODOS
O PAPA DE TODOS
Um retrato incrivelmente humano de um homem extraordinário, Karol Wojtyla, o Papa João Paulo II
João Paulo II... O Papa... O homem. A história da vida de João Paulo II, um dos mais reconhecidos e amados Papas da história. Um retrato incrivelmente humano de um homem extraordinário - uma história de liderança, compromisso, amor e coragem que vai manter a memória de João Paulo II viva para as gerações vindouras. Nunca escondeu o seu sofrimento físico, mas lutou até o fim contra a guerra e a violência. Continuou corajosamente o seu pontificado, apesar da terrível doença que lentamente reivindicou a sua vida. Mais do que nunca a sua mensagem faz sentido: "Não há nada mais sagrado ou precioso do que uma vida".

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Missão do Filho de Deus

Veio pois o Filho, enviado pelo Pai, que ainda antes da criação do mundo nos escolheu Nele e Nele nos predestinou à filiação adotiva, porque lhe aprouve instaurar em Cristo todas as coisas( Ef 1,4-5 e 10). E Cristo, para cumprir a vontade do Pai, inaugurou na terra o reinos dos Céus, cujo mistério nos revelou; e pela sua obediência, consumou a redenção. A igreja reino de Cristo já presente em mistério, cresce visivelmente no mundo pelo poder de Deus. Princípio e incremento significados pelo sangue e pela água que manaram do lado aberto de Jesus crucificado( Jo 19,34) e anunciados pelas palavras do Senhor ao falar da sua própria morte na cruz: " Eu quando for levantado da terra atrairei todos a mim" ( Jo 12,32).
Sempre que no alter é celebrado o sacrifício da cruz, no qual Cristo imolado é  a nossa páscoa(1Cor 5,7), atua-se a obra da nossa redenção. O sacramento do Pão Eucarístico representa e realiza a unidade dos fiéis, que constituem um só corpo em Cristo(1Cor 10,17). Todos os homens são chamados a esta união com Cristo, luz do mundo, do qual procedemos, pelo qual vivemos e para o qual tendemos.( Lumen Gentium, pg 5).

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O CASAMENTO JUDAICO

Não se sabe exatamente quando o homem começou a casar, mas esta prática vem sendo comum e muito valorizada a mais ou menos 3 mil anos.
A duração das festas Judaicas eram de 7 dias; Os convidados chegavam a cada dia e alguns permanecia por vários dias.

1° - O noivado ou estabelecimento do acordo de casamento: para isso o rapaz deixava a sua casa e viajava até a casa da noiva escolhida, lá o jovem pedia a mão da filha ao pai, se houvesse consentimento, era estabelecido o dote a ser pago pela noiva (costume que existe até hoje entre alguns povos orientais) - Ef.5.23-32
2° - Tão logo o noivo pagasse o dote, o casamento estava juridicamente selado, então os noivos bebiam juntos um cálice de vinho, simbolizando o estabelecimento do acordo. A partir deste momento, eram considerados casados, mas ainda sem vida comum, pois o noivo voltava a casa paterna.
Ali permanecia aproximadamente um ano e preparava a morada para a vida conjunta. - Referências: I Co.11.25 - I Co.6.20 - I Pe.1.19 - Jo.14.2.
3° - Após esse tempo de separação numa noite desconhecida pela noiva, o noivo convidava seu padrinho e amigos e juntos se dirigiam à casa da noiva com tochas acesas nas mãos. - Referência: I Tes.4.16-17
4° - Os espectadores nas ruas percebiam e diziam uns aos outros "eis o noivo" Os gritos iam de boca em boca até alcançar a noiva em casa do seu pai. Assim ela tinha tempo de se preparar e na mesma noite ser levada pelo noivo.
Rapidamente mandava avisar suas damas de honra para vesti-la e enfeitá-la, pois o noivo vinha buscá-la.
5° - Os jovens que saiam com o noivo e chegavam a casa da noiva antes da sua preparação, não entravam, ficavam esperando na rua.
Somente quando a noiva estava pronta e deixava a casa paterna para ir ao encontro do noivo e seus amigos, coberta por um véu, os convivas reunidos iam então a luz das tochas para a casa paterna do noivo. Lá já estavam outros convidados, junto às mesas postas no salão de festas. Referência: Ef.4:8)
As amigas da noiva cantavam o ´Epitalâmico´, ou ´cântico nupcial´, à porta da noiva, à tarde antes do casamento, sendo isto um fato que lança muita luz sobre as palavras de Jesus quando disse: ´Podem acaso estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles?´ - (Mt.9.15);
Os convidados das duas partes são chamados ´filhos das bodas´.
Após uma breve saudação aos convidados, os noivos se retiravam para o aposento nupcial a ´huppah´, onde consumavam o matrimônio, tornando-se assim marido e mulher de fato e de direito. A noiva guardava o lençol manchado de sangue - Referência: Sl.19:5; Jl.2:16; - Dt.22.14-15)
Após certo tempo, o noivo voltava sozinho até os jovens, que levavam a notícia aos convidados, e aí então iniciava-se as festividades que durava sete dias. A noiva ficava no aposento nupcial, durante um período chamado de ´4 dias de ocultamento´ ou ´dias do aposento nupcial´.
6° - No final do 7° dia, o noivo conduzia sua jovem esposa, agora sem véu para fora do aposento e apresentava-a aos seus convidados.
- Era costume as pessoas mais ricas aparecerem com ricos trajes; Se o casamento fosse entre pessoas muito ricas, cada convidado recebia um traje todo pomposo numa câmara por onde os convivas passavam e tomavam suas novas vestes entes de entrar no salão. (este costume ainda persiste com alguns povos do Oriente).
- As virgens casavam-se costumeiramente na quarta feira à tarde, já as viúvas ordinariamente se casavam no quinto dia da semana. Esse regulamento foi estabelecido a fim de que surgindo qualquer disputa ou dúvida acerca da virgindade da noiva, o marido apresentaria o caso ao sinédrio.
- A Lei: quando uma moça se casava, ela guardava o lençol manchado com o sangue da sua virgindade como prova da sua pureza, para que havendo qualquer problema com seu esposo, quanto a sua virgindade, ela ou seus pais, tomariam estes lençóis e levariam aos anciãos da cidade para que fossem tomadas as providências - Dt.22.14-15
- Nas cidades, o sinédrio se reunia no segundo e no quinto dias de cada semana, e se um homem se casasse em um quarto dia da semana, e tivesse algum motivo para duvidar da virgindade de sua esposa, poderia apresentar o caso já no dia seguinte ao do casamento.
- Ao terceiro dia - talvez uma alusão a ressurreição.
- Chamada assim para distinguir da outra Caná, na Coele-Síria - Js.19.28. Tradicionalmente tem sido identificada com Kerf Kenna, distante 6 Km de Nazaré, nesta região existem amplas fontes de água e muitas figueiras que dão bastante sombra, o que é sugerido no texto;
- Outra localização mais provável é Khirbet Qana, povoado em ruínas cerca de 14 Km ao norte de Nazaré;
- Flávio Josefo, que viveu entre 37 e 103 d.C., apoia esta opinião, pois teve ali seu Quartel General no ano 66 d.C.;
- Depois da Bíblia, suas obras são a maior fonte de informações sobre os impérios da antigüidade, o povo judeu e o Império Romano.
- Esse nome deriva de Kana, que significa "Lugar de canas" - tratava-se de uma aldeia da Galiléia das terras altas, a oeste do lago da Galiléia e é mencionada por três vezes em João;
- Neste localidade Jesus curou o filho de um oficial do rei que jazia enfermo em Cafarnaum;
- Local de nascimento do apóstolo Natanael, discípulo de Jesus. (Jo.21.2)
- Jesus, Maria, João, André, Pedro, Felipe e Natanael
- 7 pessoas, eram esses os primeiros discípulos - Jo.1.35-51;
- O motivo para não se falar sobre a presença de José, pai de Jesus, e nem de seu envolvimento futuro no ministério de Jesus, prende-se ao fato de que talvez ele tivesse falecido quando da infância de Jesus;
- É bem provável que Jesus tenha chegado quase no fim da festa, se considerarmos o vinho estar escasseando;
- Jesus participava das festas comemorativas na sua comunidade, não era um asceta, ele compartia das alegrias pessoais e coletivas, isso indica que o cristão não deve sair do cenário mundial, mas participar dele, quando não afrontar a sua fé cristã;
- Especuladores dizem que o casamento era do evangelista João - (o texto não possibilita essa interpretação tendenciosa);
- Os Mormons acreditam que se tratava do casamento do próprio Jesus - (uma leitura cuidadosa do texto derruba esta tese - (uma inferência ou seja, eixegese)) (eixegese)
.
- Era comum o vinho acabar, tendo em vista os sete dias de festa e provavelmente um grande número de convidados;
- O vinho era servido livremente;
- vinho bom era aquele fervido e mais adocicado;
- Faltar vinho afetava a reputação e a honra do hospedeiro.
- Ela sabia que Jesus poderia realizar algum tipo de milagre;
- Crisóstomo e outros acreditavam que Jesus já havia operado alguns milagres no círculo familiar e que Maria, ciente desse fato, estava na expectativa de mais um milagre;
- Maria conhecia o propósito messiânico de Jesus;
- Maria tinha uma fé inabalável no poder de Jesus, tanto que dá ordens aos escravos/servos, quando disse: façam tudo que ele vos mandar.
". . . que tenho eu contigo . . ."
ti emoi kai soi (ti emoi kai soi) = "o que é isso para mim e para ti?
"Não tens direito de me culpar. O problema está sendo cuidado"
"que tenho eu contigo ou que tens tu comigo"
"O que há entre mim e ti?",
"Não é preciso que a senhora me diga o que eu devo fazer" e ainda
"Que queres de mim mulher".
gunai (gunai) = mulher, não sem respeito - quando estava na cruz ele usou a mesma palavra que poderia ser traduzida para madame, senhora ou ainda minha senhora;
- uma forma de repreensão suave;
- os protestantes dizem que foi para combater a mariolatria e a mariologia;
- para corrigir o futuro abuso e superstição da adoração a virgem;
- É certo que não foi uma forma de desprezo, visto que este tratamento é muito comum nos escritos das tragédias gregas, quando alguém se dirigia a rainhas ou a outras mulheres distintas.
* Augusto se dirigiu assim a Cleópatra, rainha do Egito
* Jesus tratou assim Maria Madalena - Jo.20.15
* Jesus na cruz, tratou assim sua mãe, Maria - Jo.19.26.
Não é chegada minha hora
- "eu escolherei o momento apropriado" referindo-se a sua intenção de fornecer o vinho necessário.
Fazei tudo que ele vos disser
- foi a mesma frase proferida pelo Faraó, com respeito a José do Egito - Gn.41.55;
- Lembremos que José foi um tipo de Cristo.
Serventes, servos ou escravos
- Escravo em grego é douloi (douloi), mas no texto a palavra é diakonoi (diakonoi) e foi traduzida para diácono que é "alguém que serve no trabalho do evangelho", provavelmente em alguma capacidade material, conforme aplicado a Febe em Atos.
- Esses utensílios e a água serviam para as cerimônias judaicas de puruficação, para enxaguassem as mãos e possibilitar a lavagem dos utensílios usados na festa, visto ser o judeu extremamente rigoroso no que diz respeito à limpeza do corpo (cerimonial);
- As talhas eram feitas de pedra por que se cria que a pedra preservava a pureza e a frieza da água e por estar menos sujeita a impurezas. A pedra era prescrita pelas autoridades judaicas para as lavagens antes e depois das refeições;
- A água na região da Palestina era bastante escassa, daí o motivo de tantas talhas e também por ser um casamento com muitos convidados, havia a necessidade de uma reserva.
- As purificações - ver mais.
- superstição quanto ao número:
- é número de trabalho, do enfado, da necessidade e da imperfeição;
- que seis dias antes da Páscoa Jesus chegou em Betânia, iniciando sua penosa via dolorosa;
- é o número do anti-cristo, da discórdia e da maldade;
- o dia da criação da mulher;
- o livro de cabala judeu Sohar - adverte conta o tríplice seis como número da punição;
- Unidade de medida - eqüivalia a cerca de 38 litros, ou seja, havia disponível de 600 a 900 litros de água, segundo alguns comentadores.
Enchei as talhas
- As talhas estavam quase vazias, a água havia sido usada para as abluções.
- Quando Jesus disse para que tirassem a água e a servissem usou a palavra antlev(antlen) = tirar, tirar para fora. Freqüentemente usado para tirar água de um poço, mas aqui, de uma talha d'água;
- Não se sabe quando o milagre ocorreu, se quando a água estava ainda dentro das talhas ou no percurso até a taça do convidado ou então na própria taça, sabe-se porém que houve um milagre sobrenatural operado ali;
- por esse primeiro milagre, foi despertada a fé dos seus discípulos e dos outros, muito embora já tivessem crido nele - Jo.2.12;
- O milagre foi de forma sobrenatural, embora muitos digam que Jesus trouxe o vinho de outro lugar e que a os servos foram buscar;
shmeion (semeion) = sinal, um ato ou milagre que visa levar à crença em Jesus como o Messias, o filho de Deus.
Fazendo nossa parte
- Os servos fizeram sua parte no negócio, ou seja, fizeram o que lhes era possível, não tiveram que realizar pessoalmente o milagre, ficou a cargo de Jesus, a transformação.
arko (arko) = ser chefe, dirigir, - era costumeiro entre os gregos entregar a uma pessoa particular, o arranjo da mesa, bem como de todos os outros serviços, tais como o de provar o vinho, o da distribuição do vinho, o da preparação das lâmpadas, etc. - Cristo agiu como o grande mestre-sala, que cuidou das tarefas mais difíceis vinculadas ao seu ofício messiânico que é a salvação da humanidade - O vinho tornou-se abundante e isso reflete a provisão que nos é dada por Cristo.
Vinho melhor
- o motivo para se oferecer um vinho de melhor qualidade, se dava pelo fato de que no final da festa, os convidados já não poderiam criticar a qualidade, tendo em vista estarem (bêbados).
mequsqvsin (metustosin) = ficar bêbado, embriagar-se (essa palavra não subentende que os hóspedes já estivessem bêbados);
- O uso metafórico desse vocábulo se tornou comum como gíria, indicando um homem embriagado, como se estivesse encharcado ou molhado.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Casar-se e amar por obediência a Deus

sábado, 22 de outubro de 2011

JÕAO PAULO II - INTERCEDE JUNTO A DEUS CONTRA O MAL